sábado, 5 de junho de 2010

A amostra nunca é gratis!!!

CAMPANHA ALERTA!!!

Uma campanha pioneira no Brasil, alertando médicos, acadêmicos de medicina e pacientes que a indústria farmacêutica exerce grande influência sobre estes profissionais da saúde.
A Inglaterra já iniciou o movimento There is no free lunch "Não existe almoço grátis"

Oferecer amostras grátis e brindes como canetas e blocos sai muito caro para a indústria farmacêutica. Imagine então presentes maiores como viagens, inscrições para congressos, sorteios de automóveis, etc. Estas estratégias, aparentemente isentas de propósitos comerciais, na verdade têm como objetivo influenciar as prescrições, fazendo com que médicos (e outros profissionais, e até mesmo pacientes!) indiquem (ou sugiram) determinadas marcas em detrimento das concorrentes.

Na maioria das vezes, os médicos são influenciados de maneira inconsciente pelas estratégias de marketing.

Este é um blog farmacêutico, que apoia a inicitiva desta campanha da CREMESP e Sindicato Médico do Rio Grande do Sul. Sabemos que não é apenas a classe médica que leva vantagens e presentes da Indústria Farmacêutica, Farmacêuticos, proprietários de farmácias infelizmente também costumam aceitar esses presentes, ou você nunca parou para pensar que quando você entra numa drogaria, existe uma exposição privelegiada de certos medicamentos nas prateleiras(leia-se medicamentos que ficam expostos em lugares privelegiados dentro da farmácia para aumentar a percepção do cliente para estes medicamentos). Fora isso estamos cansados de saber, que muitos estabelecimentos farmacêuticos ainda praticam a famosa Empurroterapia de medicamentos.
Meu querido leitor do blog, fica para você pensar se essas práticas podem ou não estar sendo influêncidas pela Indústria Farmacêutica.

Não deixe de visitar o site da Campanha Alerta:
http://www.campanhaalerta.com.br/home.php

2 comentários:

  1. Acabo de ler uma notícia dizendo que "Quase 40% dos médicos receitam remédios indicados pelos laboratórios".
    Matéria totalmente relacionada com o descrito acima. Seja por "vantagens"comerciais ou pela informação vinda dos laboratórios.
    A questão é, na maioria das vezes os médicos não prescrevem a substância ativa, somente prescrevem o nome comercial do medicamento de referência, assim deixando os pacientes reféns de uma marca.
    Alguém aqui tem o hábito de pedir na farmácia
    o medicamento descrevendo a composição e substância ativa? Ou pedir algum outro medicamento genérico ou similar?

    Se todos tomássemos esses cuidados com certeza economizaríamos um bom dinheiro.

    Obrigado

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  2. Acho que muitas pessoas já chegam as farmácias pedindo o medicamento pelo nome genérico. É claro que ainda existe muita resistência, mas é consciente que essa resistência torna-se cada dia menor por parte do usuário. O grande trabalho deve ser feito em cima dos prescritores, pois estes sabemos que exercem grando influência sobre o consumo de genéricos pelos seus pacientes.

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